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O talibã volta à carga. Não lhe interessa que o Governo já tenha dito que não iria mexer na recente lei do tabaco, ele quer mexer. Não lhe interessa a liberdade individual nem o facto da actual lei equilibrar os interesses de todos, ele só está preocupado com os seus interesses. Não lhe ocorre a ideia de respeito pelas opiniões dos outros, ele quer impor a sua.
Este Secretário de Estado da Saúde é perigoso: se bem repararem, ele foi buscar o odioso da carga fiscal para apoiar a sua ideia e quantificou os gastos com as práticas que pretende proibir para ganhar adeptos. No fundo, quer pôr doentes contra doentes. E sem perceber a perigosidade do que propõe. Que quer o homem? Proibir o tabaco, ou torna-lo um produto dos ricos. Proibir o álcool, já de si de ricos. Proibir o sal, o açúcar, o presunto finamente laminado e, obviamente, couratos, as tripas à moda do Porto, arroz escurinho de refogado forte. Provavelmente prender ou chicotear quem se dedicar a semelhantes orgias. Que virá a seguir? O café? Refrigerantes? Chocolate? Sancionar quem vive de modo a arriscar-se a apanhar sida? Taxa moderadora especial mais para quem se constipe por ter saído sem guarda-chuva? Outra ainda para quem nade para longe e se arrisque ao afogamento? E o tipo que não lava as mãos e apanha todo o tipo de bactérias? E o que anda de mota sem capacete ou o que excede a velocidade? Quanto nos custam?
Com doidos destes, não tarda nada estão a ordenar aos trabalhadores que só fiquem doentes no seu respectivo período de férias, para poupar na segurança social. Já para poupar na saúde, podia começar-se pela extinção do cargo do talibã.
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