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Em 1984 "Soares aproximou-se dos manifestantes comunistas que o perseguiam com as bandeiras pretas e agiu. «Passei muito perto deles, aí a uma distância de um metro do local onde se concentravam, a vociferar» contou Soares no segundo livro de entrevistas biográficas à jornalista Maria João Avillez. «Ao lado estava um polícia muito aprumado na sua farda, impassível. Interroguei-o: Senhor guarda, o que está aqui a fazer? Não ouve estes insultos? 0 polícia ficou atrapalhado, mas agarrou no homem cujos insultos eram mais vernáculos e audíveis e prendeu-o.» Na sequência da ordem do primeiro ministro, três homens e uma mulher foram detidos e presentes a tribunal" (Sábado, 13.12.2012).
Em 2012, o mesmo Soares, certamente esquecido de quando mandava a polícia prender manifestantes, saliva, com indisfarçável gozo, que "As manifestações hostis são quase diárias (...) há medo na sociedade portuguesa, em todos os sectores. Mas como não há nenhuma esperança relativamente ao futuro, e o desemprego e a miséria crescem, os conflitos sociais vão agravar-se e ser cada vez mais violentos" (Diário de Notícias, 11.12.2012).
Que diferença entre a sanha persecutória de Soares e a tolerância democrática de Passos Coelho perante as legítimas manifestações de desagrado com as difíceis medidas que a irresponsabilidade das últimas décadas agora impõem ao País...
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