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O Vasco já se referiu ao miserável escrito que Mário Soares resolveu hoje bolsar contra o Primeiro-Ministro, classificando a sua verborreia de patética ou própria de pessoa senil.
Lamento discordar. Patético, senil era Soares até agora.
Até agora só apetecia dizer: cale-se! Desapareça!
Mas hoje, quando, da forma mais vil e rasteira, Mário Soares explora ignobilmente as dificuldades dos Portugueses para ameaçar, de forma directa, a própria pessoa do Primeiro-Ministro, estamos a falar de outra coisa, de algo muito mais grave.
Escrever num jornal, em relação a alguém que se detesta, “Tenha, pois, cuidado com o que lhe possa acontecer. Com o povo desesperado e, em grande parte, na miséria corre imensos riscos” não é outra coisa senão ameaça própria de Capo da máfia.
Agora já não se trata de incontinência verbal, de inimputabilidade mental ou, apenas, de uma degradante senilidade.
O que se trata, agora, é de incitar publicamente ao crime, é de dar o mote para que um lunático qualquer atente contra a pessoa, a própria vida do chefe do Governo.
A partir de hoje, se algo acontecer a Pedro Passos Coelho, o responsável, o mandante tem um nome: Mário Soares!
Se um crime for praticado, o braço será o de um qualquer infeliz, mas o autor moral é Mário Soares!
A sua incontida e já indisfarçável vontade de ensanguentar Portugal e de deitar fogo ao País figurará para sempre nos anais da infâmia!
Já não me refiro à falta de vergonha de quem se finge escandalizado com as dificuldades de um povo quando o continua a chular em milhões de euros para manter as suas vergonhosas mordomias e privilégios de barão de Nafarros...
Já nem lembro a duplicidade de um sujeito que condena ao actual Governo a política de austeridade, quando foi ele o pai dos contratos a prazo, dos salários em atraso e da retirada do subsídio de Natal aos trabalhadores.
Até esqueço a desfaçatez de quem amaldiçoa agora os países que nos emprestam dinheiro quando se trata do mesmo sujeito que meteu cá o FMI por duas vezes e que se vangloria de ter defendido a vinda da Troika junto do seu camarada Sócrates…
Já não me interessa a profunda falta de nível que a criatura exibe quando se refere a quem não lhe afaga o ego, como Manuel Alegre, ou a quem foi abafado por delito de opinião, como Rui Mateus, este último depois de denunciar o seu verdadeiro carácter, o de alguém que, em 1975, “temia vir a ser assassinado” (in "Contos Proibidos, Memórias de um PS Desconhecido", pág. 83) e que agora deseja a quem está a limpar também o seu lixo a sorte de que, pelos vistos, infelizmente escapou.
Aquilo de que agora se trata é do incitamento público ao crime e isso não tem perdão nem poderá nunca ser esquecido, nem agora nem quando Soares for para o Inferno, que é o lugar que merece e o Tribunal da História lhe reservará.
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