De Pedro a 27.11.2012 às 14:14
É verdade. Não acreditem em tudo o que lêm. Vivemos cerca de oitocentos anos a ser ensinados de que as cruzadas foram levadas a cabo por mártires contra o demónio dos muçulmanos. Eu, por exemplo, também aprendi, como os meus pais e avós, que a batalha de Ourique teve a intervenção pessoal de Jesus Cristo e dos anjos.
De tric a 27.11.2012 às 17:24
"Eu, por exemplo, também aprendi, como os meus pais e avós, que a batalha de Ourique teve a intervenção pessoal de Jesus Cristo e dos anjos."
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e aprendeu bem! tal como aconteceu nas Linhas de Torres de Vedras contra o exército Napoleónico...Fé de um Povo vs Jacobinismo Judaica Europeia...
De Pedro a 27.11.2012 às 23:57
Olha, por acaso não, foi o engenho e experiência militar dos engenheiros militares e combatentes ingleses, aquela malta de um país que era financiado pelos rotchild e outros como ele. Anglicanos e judeus, não a tua Santa Madre Igreja. Estás com um azar tramado, mais valia estares calado.
De tric a 29.11.2012 às 00:12
achas mesmo!!?? contaram-lhe a historia da carochinha...anglicanos e judeus!!??? os judeus a quem designam como o " Grande Libertador " Napoleão... quanto à engenharia, a engenharia militar portuguesa fala por si ao longo da sua história...deves pensar que foi a tua santa sinagoga...taralhouco! foi essa a visão que a judearia vendeu no ultimo filme sobre o tema !!?? Ingleses...os Ingleses...contam sempre a história ao contrario...
De tric a 29.11.2012 às 00:36
José Maria da Costa Neves !!!! a engenharia militar portuguesa, quer você dizer...e companheiros!!! Chamar às Linhas de Torres Vedras, Linhas de Wellington, é de um abuso...de um abuso judaico e Anglicano!!
Tric o paladino do Anti-semitismo moderno... só esquece que a Reconquista Cristão feita por portugueses era também feita por judeus!
Atá ao burro do D. Manuel I, o triunfo de Portugal deveu-se a judeus e a cristãos (judeus que conhecem a Cristo como o Messias e Filho de Deus).
Yahia Ben Yahia, sabe quem é? Foi o primeiro ministro das finanças de Portugal, e grão-rabino de Afonso I.
De O Falso Rei das Pampas a 27.11.2012 às 18:13
De parvoeiras está a história cheia.
O Abominável César das Neves propagandeia mais algumas.
De Euro2cent a 28.11.2012 às 22:32
Ou, inversamente, o camarada está cheio das parvoeiras que comeu, e não lhe cabe na cabeça que estejam erradas, como o Neves sugere.
Hmm, qual será mais provável?
Bem, realmente o Sr. Pedro estaria melhor sem as cruzadas contra os (ironicamente chamados) "demónios muçulmanos".
Aliás, se não fosse a chamada "Cruzada do Ocidente" (em territórios de Al-Andaluz), o Sr. Pedro poderia continuar a escrever textos blasfemos e ignorantes contra a religião dominante, sem dúvida. Porque é isso que acontece nos países muçulmanos, certo?
Ah pois, mas essa liberdade ocidental do Sr. Pedro veio SÓ por causa da Revolução Francesa e do Modernismo. Esqueçamos essas duas palavrinhas: Terror e Gulag. Sem dúvida que a Inquisição matou muitos mais seres humanos e com julgamentos muito mais implacáveis.
De resto, prefiro acreditar que a batalha de Ourique teve a intervenção pessoal de Jesus Cristo e dos anjos (hipótese potencialmente verdadeira, porque não falsificável pelo método histórico)...
... do que acreditar nos chorrilhos de propagandas que há para aí, e que NENHUM HISTORIADOR ACTUAL CREDÍVEL ACEITA(independentemente da sua afiliação religiosa)
... como a ideia de que Jesus não é uma personagem histórica, quando há mais provas históricas para a existência de Jesus do que para Alexandre, o Grande.
... como a ideia de que o Cristianismo é um plágio de religiões pagãs anteriores, quando o Zeitgeist é ridicularizado por qualquer historiador sério (ou por qualquer conhecedor de mitologia ou religião comparada)
... como a ideia de que a Igreja Católica nasceu com Constantino, quando o catolicismo continuou a ser perseguido até se tornar religião oficial 70 anos mais tarde, com Teodósio.
... como o mito de que a Igreja Católica foi uma acérrima opositora da Ciência, quando foi uma grande mecenas dos avanços científicos, albergou alguns dos maiores cientistas de todos os tempos, tendo até tido um grande contributo no desenvolvimento do método científico
... como a "Lenda Negra da Inquisição" (termo cunhado por historiadores, não por cristãos)
... como o mito da "Idade das Trevas" (termo desacreditado por historiadores, que referem até a existência de um período denominado por "Renascimento Medieval")
... e outros que vejo para aí espalhados pelos trolls anticatólicos, quando querem atacar "as mentiras da Igreja Católica". É tão irónico que chega a ser triste.
Ah e outro mito delicioso:
A ideia de que os cristãos medievais (esses burros!) acreditavam que a Terra era plana, ao mesmo tempo que faziam gravuras dos seus reis com um globo nas mãos (representando o seu poder sobre a Terra).
De MIGUEL a 27.11.2012 às 23:19
A INQUISIÇÃO ESPANHOLA POPOU VIDAS...
Por acaso poupou sim.
Numa época em que a religião do rei era a religião do reino (uma ideia que não era culpa do Cristianismo, já vinha desde os faraós egípcios), as heresias contra a religião dominante eram punidas como traição de lesa-majestade. O que era agravado pela mentalidade germânica / goda / bárbara dos mob trials.
Foi a Inquisição que agiu como travão a essas práticas, fornecendo aos acusados a possibilidade de defesa. E de verem as suas "heresias" analisadas por pessoas realmente credenciadas em Teologia. Foi a Inquisição que restabeleceu a jurisprudência romana no caos legal bárbaro após a Queda do Império Romano.
E muitas pessoas foram salvas. Na verdade, apenas uma minoria dos indivíduos acusados foram julgados heréticos. Mesmo os heréticos tinham SEMPRE uma oportunidade de se redimirem... só em caso de reincidência eram entregues ao Estado (sim, porque era o Estado que atribuía a pena de morte por traição, não heresia).
Caso mais emblemático:
Foi a Inquisição Espanhola (ao contrário do que é popularmente propalado) que acabou com os julgamentos às bruxas. Nos países protestantes, continuou a haver caça às bruxas até uma idade muito tardia (e em muito maior quantidade). Na Anglicana Inglaterra, a bruxaria ainda hoje é crime. Até em países católicos sem inquisição (França), houve caças às bruxas até mais tarde do que nos países com inquisição.
Por outro lado, graças ao esquema jurídico rigoroso da inquisição, foi possível perceber mais cedo que as acusações de bruxaria geralmente não tinham qualquer fundamento. Quase não há registos de mortes por bruxaria após o séc. XVI.
O nosso sistema processual penal tem as origens na Inquisição, com a garantia da defesa do arguido, impossibilitando-se a condenação sumária.
Nos tribunais e na justiça civil era mais fácil uma condenação injusta e bárbara que nos tribunais do Santo Ofício.
Na época a tortura era o principal meio de prova, para garantir que as testemunhas e arguidos diziam a verdade, mas, enquanto que na justiça civil era-se torturado até à morte, a Inquisição estabelecia limites estritos.
De J. Duque a 28.11.2012 às 11:38
É preciso não esquecer que a História serviu de campo de «arma de arremesso» nas lutas ideológicas dos dois últimos séculos (XIX e XX) e que a uma certa esquerda jacobina, e anti-católica conseguiu que a sua versão dos factos fosse aceite praticamente como a única que o grande público conhece e no fundo «engole» (passo a expressão).
Assim, qualquer historiador, mesmo laico e agnóstico, que ponha em causa certos chavões adquiridos (sobre o triunfo do Cristianismo nos sécs. IV-V, a relação Igreja/Ciência ao longo dos séculos, a Inquisição, as cruzadas, a suposta «suavidade» da expansão islâmica no séc. VII, etc.), levanta logo contra si uma multidão de virtuosos «indignados»...
De MIGUEL7010@sapo.pt a 28.11.2012 às 12:26
TUDO BEM.
ENTAO EXPLIQUE LÁ COMO A INQUISIÇAO ESPANHOLA POUPOU VIDAS... CÁ EM PORTUGAL !
Já expliquei no comentário anterior.
Divirta-se.
De resto, obviamente que a Inquisição ESPANHOLA não salvou vidas em PORTUGAL.
Refere-se à Inquisição PORTUGUESA, não?