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Até a simpática tartaruga nos vai ultrapassar...!

por Pedro Quartin Graça, em 22.04.10

Quem não se lembra da simpática tartaruga que, montada por Mário Soares, teve honras de 1ª página anos atrás? Pois bem, o país que a mesma representa - as Seychelles -  prepara-se para nos ultrapassar nos níveis de riqueza por habitante. Este ano será a Eslováquia. Para o ano até a tartaruga nos ultrapassa...
Segundo o i online, é desta forma fria que os números ontem publicados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) descrevem o que deverá ser a primeira metade da década na economia portuguesa: a dinâmica será insuficiente para reverter a erosão que a crise financeira e económica provocou no crescimento e no emprego. Pelo caminho, os portugueses continuarão a empobrecer face aos seus pares.

A Eslováquia, que também pertence à zona euro, regressará a um crescimento digno de nota (será a economia da moeda única que mais se expandirá nos próximos anos) e, este ano, deverá conseguir finalmente ultrapassar o nível de PIB per capita (por habitante) dos portugueses. A cada eslovaco corresponderá 16.517 euros (já incorporando a paridade de poder de compra), mais do que os 16.354 que cabe a cada português.
E surge então já em 2011 as Seychelles que deixarão Portugal para trás neste campeonato, ainda que as ilhas sejam um território offshore (paraíso fiscal) que, como tal, capta quantidades assinaláveis de capitais (investimentos) que, depois, terá de devolver à procedência. Isso mesmo está patente no défice corrente desse território no oceano Índico, que é um dos mais elevados do mundo, na casa dos 20% e 30% do PIB.

É caso para dizer que só falta sermos ultrapassados por...um caracol!


4 comentários

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De Perfeitamente a 22.04.2010 às 13:57

Tem piada, recordava-me perfeitamente da tartaruga, do "cavaleiro" é que não.
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De JSP a 22.04.2010 às 16:12

"Raispartam" o Medina Carreira!
 "Aquilo" ´so pode ser bruxedo...
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De Nuno Castelo-Branco a 22.04.2010 às 21:20

Pois e agora, ao fim de 100 anos, já não podem atirar as culpas "para o Rei". A propósito, adorava que se escarafunchasse um pouco na questão das verbas às instituições presentes. Havia de ser o bom e o bonito!

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