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Muito se fala dos maus alunos, objecto de todos os esforços e atenções. Com um olho nas estatísticas e outro nas correntes pedagógicas mais progressistas, estes meninos-problema têm sido tratados com pinças. São eles a razão de ser de um sistema de avaliação que já aboliu todos os conceitos que os possam traumatizar ou estigmatizar impedindo-os de entrar gloriosamente nas contas do Estado como casos de “sucesso”.
No entanto os bons alunos, quais párias neste universo escolar, são diariamente confrontados por um lado com a benevolência dispensada aos seus colegas menos aplicados e por outro, com a exigência em relação ao seu desempenho.
Em circunstâncias normais faz sentido exigir mais dos melhores. Mas no actual contexto regatear as notas dos mais capazes e premiar, por norma, o baixo aproveitamento dos maus alunos revela-se de uma injustiça intolerável aos olhos dos que são habitualmente prejudicados neste sistema de dois pesos e duas medidas.
A tentação, como se pode imaginar, é para estes miúdos desinvestirem no estudo. Afinal para quê queimar as pestanas se as suas notas pouco diferem das dos cábulas da turma?
Pouco discutido, este é um dos efeitos mais perversos da, chamemos-lhe, demeritocracia. Não há nada mais destrutivo, desmotivador e frustrante.
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