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Gostei do discurso civilizado de Barack Obama. É preciso saber ganhar e ele, que não haja dúvida disso, soube vencer. Mas gostei ainda mais do discurso de John McCain. Perante alguns apupos da audiência ao nome de Obama, ele mandou-os calar, desta forma: "That he managed to do so by inspiring the hopes of so many millions of Americans who once wrongly believed they had little at stake or little influence in the election of an American president is something I deeply admire and commend him for achieving. This is a historic election, and I recognize the special significance it has for African-Americans and for the special pride that must be theirs tonight".
Obama esteve bem, ao agradecer a McCain (e até a Palin) pela luta eleitoral, forçando-os a trabalhar com ele no futuro, apelando à sua inclusão e não à exclusão. O presidente eleito dos EUA falou em McCain antes de falar no seu vice, na sua mulher ("a mulher que amo", disse) e nas filhas, que ganharam o direito a levar um cachorro para a Casa Branca. Não me surpreendeu o seu discurso. Não tendo sido brilhante ou inspirador, teve uma força emocional grande, ajudado por todas as televisões, que citaram o facto de ter sido eleito o primeiro presidente negro nos EUA. Não é coisa pouca.
McCain fez o seu melhor discurso, o discurso de uma vida. Sai pela porta grande.
Obama é eleito com uma margem confortável para governar. Tem tudo do seu lado. Carisma e uma multidão nunca vista que mais se assemelha a um festival rock. Faltam as ideias, mas essas hão-de chegar numa administração que se quer competente.
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