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Saiam à rua e reparem. Vão a um cinema, a um restaurante. Não saiam sequer do local de trabalho. O que vêem? Roxo. Muito roxo, quase só roxo em redor. Isto acontece, dizem-me, porque o roxo “é a cor da moda”. Houve um imbecil qualquer que se lembrou de decretar isto – e foi quanto bastou para que mulheres de todas as idades, formas, feitios e condições sociais irrompessem por todo o lado como se venerassem o Senhor dos Passos. Vejo-as passar: se amanhã as mesmas luminárias que hoje as mandam vestir de roxo decretassem o branco às riscas pretas como “cor da moda”, elas apareciam pintadas de zebras. Se as mandassem usar pintinhas, lá vinham elas armadas em girafas ou leopardos… Prisioneiras da “moda”. Não duas ou três, mas centenas – milhares. Saio à rua e observo: lá vêm elas, lá vão elas, passeando a cor absurda só porque a “moda” as mandou vestir assim. Até vir outra que ponha a roupa roxa merecidamente à mercê da traça.
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