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MILU
Não tivemos em Portugal nenhuma star que se equiparasse às estrelas de Hollywood. Mas houve alguém que andou lá muito perto: Milu. A nossa Milu, que irradiou beleza numa série de filmes na altura depreciados pela crítica da especialidade e que hoje são um sucesso renovado de público: O Costa do Castelo, A Menina da Rádio, O Leão da Estrela, O Grande Elias.
Conhecia-a, miúdo ainda, ao mesmo tempo que conheci Ingrid Bergman, Ava Gardner, Rita Hayworth, Sophia Loren e tantas outras divas da Sétima Arte. E sempre tive o sonho de a entrevistar, o que nunca aconteceu. Fui-a vendo em fitas de outras épocas, passada já a era de ouro - Vidas sem Rumo e Dois Dias no Paraíso, por exemplo. Naquele rosto, naquela prodigiosa fotogenia, perpassava a magia do cinema. Achei comovente, embora insuficiente, a homenagem que José Fonseca e Costa lhe fez em Kilas, o Mau da Fita. Depois, os projectores apagaram-se.
Onde andas tu, Milu? Queria ouvir-te, uma vez mais, cantar a "Minha Casinha". Como se toda a cronologia tivesse ficado suspensa e ao teu rosto voltasse a assomar aquela beleza antiga que me fazia suspender a respiração.
Nasceu a 24 de Abril de 1926 (tem 82 anos).
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