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No Dia Mundial da Alimentação cabem muitas preocupações compreensíveis, mas parece-me que devemos começar pelo princípio, que é meditar sobre a sua universalidade, ainda longe de estar conseguida. Como fazê-lo, sem cair no ressentimento de todas as épocas, de invectivar os saciados por causa dos paroxismos da Carência, ou sem nos enchermos, mas, igualmente, não troçar, das boas intenções expressas em datas certas para alívios de consciências? Mais do que a contemplação das imagens de Horror, sempre possibilitando o efeito contra-producente de fazer virar a cara e não pensar mais nisso, sugiro a leitura do romance «Fome», de Knut Hamsun. Descrevendo o progresso da privação no físico e mente de um ocidental, com os efeitos descritos insistentemente, funcionou em mim como um detonador de pensamento constante sobre este flagelo, sem as distanciações que menorizam ou as paixões furiosas que dividem. Dizia o Sócrates genuíno que a fome é o melhor tempero da comida. Sem dúvida, a experimentada. Mas a apr(e)endida numa leitura não será um bom condimento para a solidariedade não-publicitada?
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