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Uma entrevista a um homem livre.

 

(Via Combustões)

Para a Rússia com (muito) amor

por João Távora, em 02.12.10

 

Tirando os óbvios ganhos para o turismo e hotelaria que adviriam duns quantos jogos do Mundial em terras lusas, resultado que se consegue de forma mais sustentada com o mesmo investimento numa boa promoção pelos canais tradicionais, não antevia qualquer vantagem na empreitada - antes pelo contrário. De resto, a respeito do tão propalado “prestígio” que a organização do campeonato em 2018 nos traria estamos conversados: a total subalternização do nosso país perante a Espanha verificada na distribuição dos jogos, em que não nos cabe nem abertura nem a final, não nos permite qualquer veleidade. Por tudo isto confesso que me deixa satisfeito a vitória da Rússia, um mercado emergente carente de auto-estima, com petróleo, matérias primas e dinheiro para gastar em betão.

Não vou abordar as comemorações nacionais do 1º de Dezembro. É, há muito, pública e notória a adesão dos portugueses a este evento, celebrado de Norte a Sul, sob a égide do Chefe da nossa Casa Real.

Vale mais a pena passar os olhos sobre o que aconteceu nos subúrbios... Ou seja: da parte do Estado - nada. A independência nacional é muito menos importante  do que a República e, em tempos de crise, a massa esgotou-se toda em 5 de Outubro...

Depois temos a pendular cerimónia da Sociedade Histórica da Independência de Portugal. A sua omnipresente coroa de flores no monumento dos Restauradores. Compareceram a Escola Naval, a Academia da Força Aérea, a Academia Militar... e o PPM e os Amigos de Olivença. Soma: cerca de 200 pessoas, segundo a informação dos jornais. Ah!, esquecia-me - António Costa ficou em casa, mas a autarquia lisboeta fez-se representar...

 

Com se tudo isto fosse nada, o cronista do JN, Manuel António Pina, surgiu hoje com algumas chufas ao, por ele rotulado, "sebastianismo". Coisas simples, brejeiras: principiou ironizando o extenso nome de SAR, o Senhor D. Duarte, por Sua Excelência considerado um "imigrante suiço naturalizado que se diz duque" - alerta!, alerta!, Pina é xenófobo! - e equiparado a um personagem da Disneylândia. E rematou o escriba sentir assim que lhe "alimentam a absurda esperança de que não vivemos num país real, mas num cartoon".

Mentiria se agora afirmasse não gostar de ler diáriamente M. A. Pina. A verdade é que gosto. Tal não contradiz eu perceba um seu alimento cultural importante - os desenhos animados americanos para adultos. É muito pouco! Nem que lhe diga - Eça e Ramalho não eram isso, Sr. Manuel António Pina!

Entrevista D. Duarte de Bragança

por João Távora, em 02.12.10

 

Mário Crespo entrevistou ontem no Jornal das 9 da SIC Notícias SAR o Duque de Bragança na sequência dos 370 anos da Restauração. Veja tudo aqui.

Da série "socialistas contra Sócrates"

por Rui Crull Tabosa, em 02.12.10

"Eu apelo aos cidadãos para se manifestarem pacificamente e para, através do voto, mudarem os governantes porque os actuais estão a mostrar-se realmente incapazes", afirma Mário Soares.

Seguindo uma já longa tradição, ontem à noite cerca de oitocentos portugueses juntaram-se em torno da sua Família Real num tão sóbrio quanto elegante jantar no Convento do Beato, celebrando 370 anos da restauração da independência nacional, consubstanciada então na aclamação da dinastia de Bragança, uma preciosa conquista cuja herança não pode ser desbaratada.

Hoje de novo perante alarmantes sinais de depressão e perda de soberania nacional, é reconfortante escutar as inspiradoras as palavras do Chefe da Casa Real, o Duque de Bragança que, na sua magnanimidade, uma vez mais se afirma presente.
Provocador foi o desafio do presidente da Causa Real, Dr. Paulo Teixeira Pinto, referindo que aos conjurados presentes em tão grande número no jantar, lhes falta cumprir o ideal dos seus inconformados antepassados de 1640: os duros desafios que aí vêm requerem desacomodação e voluntarismo, a interpelação da alma portuguesa.

 

Da esquerda para a direita: os Infantes D. Diniz, D. Maria Francisca e D. Afonso,

com a mãe, D. Isabel de Bragança durante a alocução do Chefe da casa Real
Portuguesa, S.A.R Dom Duarte de Bragança.

 

Panorâmica dos claustros do Convento do Beato durante
o jantar que obteve uma assinalável adesão juvenil

 

Fotos: agradecimentos ao Raul Bugalho Pinto

1640-2010

por Rui Crull Tabosa, em 01.12.10

Cumprem-se hoje exactamente 370 anos sobre a jornada de 1 de Dezembro de 1640, a data da restauração da Independência de Portugal.

Como hoje, naquele tempo a Nação encontrava-se sob domínio estrangeiro, os valores nacionais decaíam, os Portugueses viviam tristes, hipotecados, mesmo pobres e, aparentemente, sem futuro. As decisões sobre Lisboa eram tomadas lá fora. Com a diferença de que hoje Bruxelas substituiu Madrid.

Há 370 anos soubemos dar a volta. Um grupo de algumas dezenas de patriotas acreditou nas virtudes da raça e disse basta ao domínio filipino. Seguiram-se quase três décadas de lutas e batalhas – Montijo, Ameixial, Almeida, Montes Claros – durante as quais a determinação nacional alcançou de novo o direito à liberdade de Portugal.

Hoje, atrevo-me a pensar, a situação que vivemos é ainda mais grave.

Sem liderança política, à beira da bancarrota, enganado por governantes mentirosos e desavergonhados, esquecido nas suas misérias e dificuldades, o País sucumbe perante a crise política, económica, social e, sim, de valores, nada parecendo poder resgatá-lo da decadência que vai cada vez mais exaurindo as suas já débeis forças.

Saberemos ainda, como em 1640, responder à chamada?

Estaremos dispostos a novos sacrifícios, por Portugal?

Acreditaremos, ainda, em algum líder?

Só o futuro o dirá.

Por mim, creio profundamente em Portugal, “ditosa pátria minha amada”!

Não duvido que entre nós há traidores, agentes apostados em destruir ainda mais os alicerces desta Nação velha de mil anos.

Também sei que outros há, em maior número, que deambulam acefalamente, preocupados apenas com a vidinha egoísta que levam.

Mas sinto que a maioria do povo espera apenas que apareça alguém, um líder forte, que saiba dar o exemplo, que não compactue com a corrupção e o parasitismo, que aponte o caminho do Trabalho e da Justiça, que congregue a Nação num esforço mais para sairmos do presente atoleiro, que personifique uma estratégia de desenvolvimento para o País, que seja, enfim, um novo condestável de Portugal. E tenho de o sentir, já que, se assim não fosse, de pouco valeria viver.

Hoje, como há exactamente 370 anos, é tempo de dizer Basta!

É a hora de Portugal reconquistar a Liberdade e o Futuro!

Mensagem 2010 de S.A.R. Dom Duarte, Duque de Bragança

por Pedro Quartin Graça, em 01.12.10

Na perspectiva histórica de um País com perto de 900 anos, o penoso caminhar numa crise comparável à vivida nos tempos da I República cujo centenário este ano faustosamente se comemorou, permite-nos retirar diversas conclusões.

Comecemos pela circunstância de a República, fundada pela força que derrubou um Regime Democrático, nunca, até aos nossos dias, haver sido legitimada pelo voto popular. Significativo é, também, o facto de o regime republicano, nas suas várias expressões, não ter tido capacidade para resolver nenhum dos problemas de que acusava a Monarquia e o facto de que as Democracias mais desenvolvidas e estáveis da Europa serem Monarquias. As nossas três Repúblicas do séc. XX nasceram de três golpes militares após os quais os governantes se lançaram a reorganizar a sociedade, com os resultados que agora estão à vista. Como herdeiro dos reis de Portugal, eu represento um outro princípio, o princípio da liberdade e não o da coerção.

Chegou a hora de a sociedade livremente dizer que Estado quer. Em vários reinos do Norte da Europa ouvi destacados políticos afirmarem que “vivemos em República, mas o nosso Rei é o melhor defensor da nossa República”. Deixo aqui uma mensagem aos monárquicos, aos convictos que, hoje, são a minoria mas, segundo as sondagens, serão a maioria no futuro que se aproxima. Quero lembrar que essas sondagens chegam a referir 20%, 30% ou 40% de monárquicos, conforme as perguntas são feitas, percentagens tanto mais valiosas quanto resultam da escolha de pessoas livres e não de propagandas de partidos ou de movimentos sem transparência.

Quero agradecer-vos a generosidade, o entusiasmo, e a dedicação quando içam nas ruas a bandeira das Quinas com a Coroa e quero dizer-vos que continuarei a acompanhá-los, como sucedeu no 5 de Outubro em Guimarães, o dia da independência nacional. A situação humilhante em que a Nação se encontra perante nós próprios e a comunidade internacional obriga-nos a reflectir sobre novos modelos de desenvolvimento económico e de vida em sociedade, inspirados no bem comum. Com efeito, a expectativa inicial do projecto europeu que a generalidade dos membros abraçou e que se assumiu, na sua origem, como um projecto de cooperação entre Estados – com os mais ricos a ajudarem os mais pobres – corre o risco de passar, rapidamente, de miragem a tragédia, com os mais fortes a ditarem regras e a impor sanções aos mais vulneráveis. Neste contexto de incerteza e preocupação, são, por isso, cada vez mais as vozes autorizadas que preconizam a necessidade da reforma do modelo de desenvolvimento económico global.

A reactivação estratégica de uma agricultura sustentável e ecologicamente equilibrada é fundamental para enfrentarmos com segurança os desafios actuais, como há pouco tempo lembrou o Papa Bento XVI . Precisamos de um novo modelo para conseguir maior felicidade e bem-estar com menor desperdício de recursos, que deverão ser melhor e mais justamente partilhados, para que a ninguém falte o essencial. Havendo tantas necessidades de apoio às populações seria desejável dinamizar as antigas tradições de voluntariado, recorrendo também aos serviços dos beneficiários de subsídios do Estado, como condição para receberem esses subsídios. Receber subsídios sem dar a sua contribuição para a sociedade equivale a receber esmolas, o que não é bom. Portugal não pode cair no desânimo a que nos conduzem os constantes e confusos acontecimentos políticos nacionais amplamente noticiados.

É fundamental acreditar no Futuro e partilhar Esperança, nunca nos esquecendo de onde viemos e para onde queremos ir. Para isso há que cultivar os exemplos de competência, seriedade e coragem na defesa de ideais, combatendo a falta de autenticidade que, infelizmente, constitui uma das mais comuns e perversas características do nosso tempo. Quem está na Política deve ter como primeiro e último objectivo SERVIR a Pátria e, em particular, permitir a valorização dos mais desfavorecidos. E para esta valorização ser possível, teremos de repensar todo o nosso sistema educativo, do pré-primário ao superior, adaptando os cursos às necessidades profissionais actuais e futuras e criando – com suporte da rede de ensino privado e cooperativo – condições às famílias com menos recursos para poderem escolher os estabelecimentos que gostariam que os seus filhos frequentassem, sem que tal venha a implicar aumento de encargos para o Estado.

Tenho visitado muitas escolas onde me explicam que os programas são desajustados às realidades actuais e às saídas profissionais, e particularmente aos jovens com problemas de adaptação. O “Cheque Ensino” seria uma solução para estes problemas, permitindo às famílias escolher a oferta escolar mais adaptada às necessidades dos seus filhos, evitando a discriminação económica actual e promovendo a qualidade do ensino através de uma saudável concorrência… Só desta forma conseguiremos melhorar efectivamente o nível médio cultural, académico e profissional da população com vista ao progressivo desenvolvimento e engrandecimento do País e não com fim exclusivamente estatístico. Na sua longa História, Portugal foi grande quando se lhe depararam desafios que envolveram projectos galvanizadores de verdadeira dimensão nacional. Nessas alturas, os portugueses sempre souberam responder com criatividade, entusiasmo e coragem. Hoje, é no Mar e na Lusofonia que a nossa atenção deve ser focada como áreas de eleição para realizar um projecto de futuro para o País e para a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa. Afinal, são estas duas vertentes que, desde o início da Expansão Marítima Portuguesa, com períodos de maior ou menor brilho, maior ou menor envolvimento, têm vindo a constituir o nosso Desígnio.

O prestigiado Jean Ziegler, meu professor em Genebra, ensinava que existem dois caminhos para desenvolver os povos. O primeiro começava pela educação profissional, académica e ética da população , que iria desenvolver o país e conduzi-lo ao enriquecimento. O segundo caminho consistia em injectar dinheiro estrangeiro na economia. Os governantes criariam grandes infra-estruturas, enriquecendo-se alguns deles no processo, e a população compraria bens de consumo importados, enriquecendo o comércio. Mas no fim, essa nação estaria endividada e a classe média empobrecida porque as capacidades de produção teriam diminuído. Infelizmente é esta a nossa realidade recente. Deixo para os especialistas apontarem os factores da crise que nos fustiga, fazerem os diagnósticos acertados, apontarem as vias de solução. Mas não posso deixar de dizer que é urgente arrepiarmos o caminho que nos trouxe à gravíssima crise económica e financeira que atravessamos, como venho denunciando desde há anos.

Foi justamente neste sentido que, este ano, pela segunda vez, promovi, no âmbito da Comissão D. Carlos 100 Anos, a organização do Congresso “Mares da Lusofonia”que permitiu uma participada reflexão, com representantes de todos os Países da CPLP presentes, acerca da valia dos mares e das Plataformas Continentais dos países lusófonos nas vertentes estratégica, de segurança, jurídica, ambiental, científica, tecnológica e económica.

A intensificação do intercâmbio de conhecimentos da sociedade civil e o fortalecimento das relações afectivas entre os nossos países contribuirá decisivamente para a supressão das barreiras que ainda existem. Recentemente visitei o Brasil, pátria de minha Mãe, onde, em Brasília, tive a feliz oportunidade de contactar alguns membros do seu Governo. Transmiti os meus sinceros votos de sucesso à recém-eleita Presidente Dilma Russef. Percebi que lá existe uma grande abertura à ideia de uma futura Confederação de Estados Lusófonos, que muito beneficiaria todos os seus membros e cuja adesão não comprometeria as alianças regionais existentes. O facto do Reino Unido pertencer à Commonwealth não prejudica a sua participação na União Europeia mas valoriza-a.

Ainda sobre a importância da afectividade que naturalmente se cultiva na Comunidade Lusófona, virá a propósito salientar a decisão do Governo de Timor – país a que me ligam relações de profunda amizade – quando, à semanas, declarou o seu auxílio a Portugal na compra de parte da nossa dívida pública, num gesto de fraternal amizade. Do mesmo modo, tenho indicações de que muito nos beneficiaria negociar com o Brasil um empréstimo para resolver a crise da dívida pública soberana em melhores condições do que com o FMI ou a Europa. Para concluir, gostaria de transmitir a todos os portugueses uma mensagem de ânimo: Não vos deixeis abater pela situação de dificuldade económica e crise moral que actualmente nos invade.

Lembrai-vos que tivemos momentos bem mais graves na nossa História em que a perenidade da Instituição Real foi suporte decisivo para a recuperação conseguida. A dinastia, baseada na família, oferece o referencial de continuidade de que Portugal está carente há cem anos.

Viva Portugal!

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