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Foto do dia

por Luísa Correia, em 31.03.10

(Na Praça de Luís de Camões...)

Outro homem de quem também se fala

por Rui Crull Tabosa, em 31.03.10

Armando Vara é um dos 12 arguidos constituídos no âmbito da operação Face Oculta desencadeada pelo Departamento de Investigação Criminal de Aveiro da Polícia Judiciária.

Créditos ao Magalhães da comprativa blogosférica do Governo.

O Trio op 100, de Schubert

por Pedro Quartin Graça, em 31.03.10

Depois da "Sarabande", nada como ouvir o bonito, ainda que triste, Trio op 100, de Schubert, o qual é parte integrante da banda sonora do filme "Barry Lyndon".

Sítios únicos

por José Mendonça da Cruz, em 31.03.10

Depois de 5 dias de sol e 34 graus centígrados, nuvens, temperatura "não-tropical" e o paraíso em São Conrado. É por causa de cenários assim que a banda sonora dos filmes americanos faz Wwwwwwhhhhaaaaaammmmmm quando o plano abre sobre a paisagem.

Combate Olímpico

por José Mendonça da Cruz, em 31.03.10

 

 

A Lagoa e o Atlântico vistos do mesmo ponto

 

Entregar uma cidade assim ao crime foi ... criminoso. Talvez os Jogos Olímpicos e o Campeonato do Mundo de Futebol sejam o pretexto (que às vezes é necessário para dar soluções às cidades) de que o Rio precisava. Muito do mal foi feito quando a construção clandestina em áreas protegidas (e verdadeiramente privilegiadas) explodiu sem que cidade ou governo do estado reagissem. Depois, o tráfico de droga tomou conta das favelas.

Mas parece que vai acabar. Melhor, parece que está a acabar, em resultado de um plano bem concebido e já em aplicação em várias favelas, entre elas a Cidade de Deus, e que abrangerá todas. Primeira fase: a favela é cercada, 1000 homens das Operações Especiais invadem-na e revistam casa por casa, prendendo criminosos e recolhendo drogas e armas. Segunda fase, agentes de uma nova polícia de pacificação (todos recrutas novos e propositadamente formados) assentam arraiais na favela "limpa", em esquadras acabadas de construir. Terceira fase, as ruas são baptizadas, as portas numeradas, e os moradores, a partir daí com existência legal e documentados, passam a ter acesso a água, esgotos, electricidade, televisão, e às oportunidades de emprego e crédito dos não-clandestinos.

Onde foi aplicada, a acção está a resultar. Várias estrelas internacionais visitam e aplaudem in loco; artistas holandeses pintam neste momento de fresco e colorido uma favela inteira. Mais: o plano tem o apoio (dizem as sondagens) de mais de 93% dos favelados e de 82% dos brasileiros. Os 7% contra nas favelas hão-de ser os traficantes; os 8% no país serão os que julgam que os moradores da favela se sentiam bem como reféns de traficantes e que, de qualquer maneira, acham que se deve primeiro mudar a sociedade, antes de fazer seja o que for.

Enriquecimento com causa

por José Mendonça da Cruz, em 31.03.10

 

 

 

Rio, 30 de Março - Contemplando as orquídeas selvagens nos troncos das árvores do Country Club (entre mergulhos, "chôpes", "mistos quentes" e pastéis).

 

 

O aspecto dos passantes e a atmosfera geral mudaram na cidade mais bonita do Mundo. (Sim, Roma, talvez ... mas Roma é descer de Santa Maria dei Monti e deparar com uma pracinha cujas 4 esquinas estão adornadas por fontanários do séc. XII, não é esta Natureza exuberante, esta paisagem que deslumbra.) Pois é, os números nem são tão frios como parecem nem tão destituídos de significado como os irresponsáveis em Portugal gostariam: o andar mais leve, a expressão mais aberta, a roupa e os sapatos melhores dos cariocas são a tradução para a realidade dos números do crescimento do Brasil: 5,7% em 2004, 3,2% em 2005, 4% em 2006, 6,1% em 2007, 5,1% em 2008. A crise também chegou em 2009 (crescimento negativo, -2%), mas não caiu em cima de uma crise já cavada com mãos próprias. Lula soube manter a equipa económica do homem que mudou o país, Fernando Henrique Cardoso. Juntou uma "renda mínima" tipicamente socialista, que tirou milhares da miséria - mas ainda não mostrou o seu reverso, quando preguiçosos e aldrabões absorverem a maior parte da dotação. E o crescimento previsto para 2010 e seguintes não é anémico, é novamente superior a 5%. Lula chega ao fim do segundo mandato, as eleições aproximam-se, e o combate Dilma Roussef (que nada tem por ela senão a benção do presidente que gostaria de ter um terceiro mandato, ao menos por interposta pessoa) e José Serra aquece. Parece agora, mais que nunca, que o Brasil vai optar entre o mundo das favelas, da complacência com o crime, das hordas de sociólogos cheios de vacuidade e politicamente correcto, do movimento dos sem terra, da burocracia e do assistencialismo, por um lado, e - vejam só - a ordem e o progresso, por outro. Há sinais de uma coisa e outra.

A gritar ninguém vos ouve

por João Távora, em 31.03.10


Parece-me de facto lamentável a banalização duma linguagem rasca e assassina por parte dalguns blogers que liquida à partida qualquer discussão ou esclarecimento, como se a História fosse acabar amanhã sob o estrondo dum sound bite. Estranho é  que esses excessos fratricidas, mesmo sob capa duma qualquer pedagogia, provenham de  personalidades com pretensões sociais e ambições políticas. O seu estilo narcísico incontinente é a explicação lógica para o estatuto secundário desses sombrios jogadores da pulhitiquice nacional.

Tive, há dias, notícia de que a afamada gelateria Santini se propõe abrir um balcão em Lisboa. Presumo que o instalará no Chiado, zona que já concentra alguma concorrência, e concorrência tanto mais digna de respeito quanto tem oferta compatível com todas as estações. Veremos como se comporta, neste novo enquadramento, uma casa que pauta a sua actividade pelo ciclo balnear da nossa Costa do Sol. Falo em novo enquadramento, mas não me esqueço de que o Santini não vem, mas volta a Lisboa. É um reencontro, que se consuma ao cabo do que julgo serem quarenta anos de separação. Poucos se lembrarão, talvez, de que o Santini teve loja na Rua Padre António Vieira, uma das perpendiculares à Rua Castilho e ao contíguo Parque Eduardo VII. Eu lembro-me, porque morava então nas redondezas, e porque era o Santini que, nos meses quentes e modorrentos do Verão, nos fornecia a sobremesa dos almoços dominicais. Desses tempos remotos da minha infância, guardo imagens saudosíssimas de como, no regresso da missa, a que assistíamos na igrejinha de São Sebastião da Pedreira, assávamos sob os raios com que o astro-rei nos dardejava na travessia do alto do Parque, indiferentes aos encantos da pequena Alface, que dali se espreguiçava até ao rio, e ciosos apenas das sombras com que os pinheiros mansos salpicavam frugalmente o percurso. No cruzamento com a Alameda Edgar Cardoso, cortávamos em diagonal pelo relvado, para apanhar as folhas dos eucaliptos, cujo aroma espantava mosquitos e infecções, diziam, mas que a mim apenas espantava parte do torpor de uma caminhada castigada pela canícula. E penetrávamos, enfim, no oásis dos frondosos castanheiros da Padre António Vieira, onde tiritávamos alegremente com o contraste das temperaturas e visitávamos o Santini, para a compra de um copo de gelado de tamanho familiar, atestado com os seus deliciosos sabores de frutas. Não sei exactamente o que terá provocado a retirada do Santini daquelas imediações. O bairro, reconheço-o, era recolhido e tranquilo, e estivava como os caracóis. E só uns anos mais tarde conheceria, com a construção do Palácio da Justiça na vizinhança da velha Penitenciária, o bulício dos espaços invadidos pelos escritórios de advogados e pelo comércio que invariavelmente os persegue. O Santini terá, por conseguinte, sofrido o revés de uma clientela demasiado restrita. Por isso lhe desejo agora, no frenético Chiado, maior sucesso… contanto que me retribua com os paladares da minha saudade.

Mártir por acidente

por João Távora, em 31.03.10

 

 

A posição eminente do psiquiatra Miguel Bombarda no martirológio republicano pode avaliar-se contando o número de placas toponímicas dedicadas a ele por todos os cantos do país. Tal como os arqueólogos deduziram, pelo abundante número de lápides a ele consagradas, que o deus Endovélico era uma das maiores figuras da religião dos lusitanos, também o investigador desse mundo obscuro que é o republicanismo português, avaliará a suma importância deste grande mártir republicano, se viajar de Norte a Sul de Portugal ou de Leste a Oeste, embrenhando-se no interior do país profundo ou deixando-se ficar pela frescura do litoral. Por toda a parte encontrará o nome do ilustre psiquiatra oferecido à veneração pública, nesses autênticos altares do laicismo republicano que são as placas toponímicas. Leia na integra aqui »»»»

Presidente condiciona passos...

por Pedro Quartin Graça, em 31.03.10

Os passos do novo líder do PSD estão condicionados. Para quem pensasse que Pedro Passos Coelho teria "luz verde" para executar a estratégia que defende para o PSD ou a moção política que resultar do próximo Congresso, desengane-se. Há quem, desde o primeiro dia deixe bem claro que pretende assegurar que o consulado de PPC esteja fortemente "vigiado", nem que isso implique, de vez, e curiosamente, o fim do actual Regime. Para as bandas de Belém, nesta República à beira de comemorar 100 anos, o valor supremo que o mais alto magistrado da Nação defende é... a "estabilidade". Ingenuamente pensei eu que o que mais interessava era a democracia, fosse ela em Monarquia ou em República. Mas há uns anos a esta parte, a democracia parece ser um dado adquirido na cabeça de alguns (atitude perigosa...) e o valor que mais alto se levanta agora é outro: a dita "estabilidade", a qual significa: paz podre, manutenção do status quo, na prática, o "deixa andar" que caracterizou as últimas décadas da jovem democracia portuguesa com os resultados que se conhecem.

É a segunda vez no passado recente que um líder partidário, curiosamente sempre do PSD, vê a sua acção condicionada por um Presidente da República. Foi o caso de Pedro Santana Lopes com Jorge Sampaio, que culminou no conhecido "golpe de Estado constitucional" que levou à dissolução da Assembleia da República e à queda do Governo e, agora, a propósito do malfadado PEC, Cavaco Silva com o novo Presidente do PSD, Pedro Passos Coelho. O Presidente pretende que PPC não trave o PEC "a bem da imagem externa do País". Ou seja, o que conta são as aparências, não interessa se a casa está ou não arrumada. Tem é de parecer que está, nem que o lixo se acumule todo debaixo dos tapetes. A reacção dos mais próximos do novo líder do PSD não se fez esperar. E estão cobertos de razão. Numa monarquia uma atitude deste tipo por parte do Chefe do Estado seria impossível. Aí "o Rei reina mas não governa" ou seja, ao Rei cabe a função de Chefe de Estado e representa a Nação, nomeadamente nas questões internacionais, o tal palco onde Cavaco pretende que tudo aparente "estar bem". É com atitudes como esta que o Regime se afunda. No que me toca fico encantado, mas que mete dó, mete. E vamos andando...

Foto do dia

por Luísa Correia, em 30.03.10

(No Miradouro de Nossa Senhora do Monte...)

Pergunta (mesmo) inocente

por Pedro Quartin Graça, em 30.03.10

A escolha de Agostinho Branquinho por parte do novo líder do PSD para debater com José Sócrates no primeiro debate parlamentar da "era Pedro Passos Coelho" deveu-se a quê? A conhecida acutilância do deputado nortenho, marcando um estilo que será para continuar, ou uma despedida forte da actual direcção e do presidente do Grupo Parlamentar Aguiar-Branco, de que Branquinho era braço direito, antes das mudanças que surgirão? Ou ambas?

Oposição chumba Orçamento da C.M. Lisboa

por Pedro Quartin Graça, em 30.03.10

As Grandes Opções do Plano (2010-2013) e o Orçamento para 2010, de 666 milhões de euros, foram chumbados com os votos contra de PSD, PCP, PEV, BE, CDS, MPT e PPM, tendo votado favoravelmente apenas os deputados eleitos pelo PS.

O chumbo aconteceu após o presidente da Câmara, António Costa, ter manifestado disponibilidade para suspender a votação dos documentos para poderem acolher propostas dos partidos da oposição mas o líder da bancada do PSD, António Prôa, ter considerado que o orçamento teria de ser retirado ou votado.

O líder da bancada social democrata sublinhou a possibilidade legal do orçamento - depois de chumbado pela Assembleia - ser reformulado e novamente apresentado aos deputados municipais.

Confira aqui a posição do Partido da Terra - MPT sobre os documentos e as razões da sua votação.

Pois é...

por Rui Crull Tabosa, em 30.03.10

Perante notícias destas, comentários destes devem merecer a aquiescência de Daniel Oliveira. Boa!

Os espíritos assombram a Câmara Corporativa...

por Pedro Quartin Graça, em 30.03.10

O "Corporações" está virado para o espiritismo... Só assim se compreende o facto de Miguel Abrantes fazer, surpreendemente(?) uso de um texto da Comunidade Espírita do Brasil sobre a forma de eleição do Papa para desancar na Helena Matos só porque esta deu, e bem, um raspanete ao turco Ali Agca o qual havia dito que o Papa devia abdicar, ao pedir a sua demissão, isto depois de, dias antes, o mesmo ter afirmado que gostaria de se encontrar com o Papa em Fátima mas ter ficado sem resposta às suas cartas... Coisa estranha esta.

É aliás inusitado o número invulgar de notícias que saem na imprensa portuguesa diariamente atacando o Papa e a Igreja em geral. Sem dúvida uma verdadeira maquinação. É que a pedofilia, sendo uma prática muito grave, não está todavia presente, felizmente, em todas as Igrejas Católicas do mundo e, essencialmente, não pode ser transformada publicamente em peste universal. Apetece perguntar se, por um pequeníssimo acaso, este súbito interesse em dar à estampa textos sobre a Igreja terá algo a ver com a próxima visita do Papa ao nosso País ou apenas com uma súbita descoberta de que todos os males do mundo têm um único e exclusivo culpado, agora transformado em alvo a abater?

Estou curioso em ver se aqueles que agora escrevem sobre as malfeitorias de uns tantos padres não serão os primeiros que receberão de braços abertos, em Lisboa ou no Porto, o Santo Padre.

o comuna que goza com as vítimas da pedofilia

por Rui Crull Tabosa, em 30.03.10

Daniel Oliveira escreveu um post infame onde tenta atirar lama para todos os padres pelos crimes - gravíssimos, é certo - que alguns deles cometeram.

A sua sanha anti-clerical leva-o ao ponto de, sem provas e sem fundamentos, acusar o Papa de encobrir tais crimes.

Podia ter corrigido o seu excesso, mas preferiu atacar ainda mais, mais miseravelmente, dando continuidade a um perfil de gosto mais que duvidoso.

O seu segundo Post já faz lembrar o riso de uma hiena que, na sua ânsia de atacar a Igreja, goza com o sofrimento das vitimas de pedofilia - a tal carne tenrinha, a que se referiu no primeiro post -, rindo-se com a sua própria alarvidade.

Oxalá ele próprio ou os seus camaradas do Bloco de Esquerda nunca venham a ter - se é que os não têm - pedófilos entre eles, porque, então, de pouco lhe valerá insurgir-se contra algum grunho seu concorrente que acuse os bloquistas de, também, apreciarem a tal carne tenrinha. Aí, estou certo, já não gostará...

De resto, com estes seus Posts, Daniel Oliveira conseguiu legitimar o racismo quando qualquer negro cometer um crime, a xenofobia quando um estrangeiro cometer um crime, o anti-islamismo quando um muçulmano cometer um crime, o anti-comunismo quando um comunista cometer um crime, a homofobia quando um homossexual cometer um crime. Aí, estou certo, também não gostará...

E a verdade é que nunca mais poderá assumir o ar de superioridade moral de que a esquerda tanto gosta de se arrogar.

Com estes seus miseráveis escritos de ataque à Igreja e de ofensa gratuita a todos os padres, Daniel Oliveira deixou, finalmente, cair a sua máscara de esquerdista civilizado para revelar o que verdadeiramente é: um ser desprezível, sem escrúpulos e capaz de atirar lama para as instituições e de gozar com o sofrimento das vítimas apenas para servir o erro que o escraviza. 

 

Sarah Chang no seu melhor

por Pedro Quartin Graça, em 30.03.10

 

Jules Massenet - Meditation from Thais

A "arma secreta" de Cristiano Ronaldo

por Pedro Quartin Graça, em 30.03.10

Por incrível que pareça trata-se, não de uma nova técnica de marcar livres ou de um novo par de chuteiras, mas sim de um... “protector bucal” a mais recente arma secreta do craque português. Segundo notícia o jornal desportivo espanhol "A Marca" na sua edição desta terça-feira, Cristiano Ronaldo terá ficado com maior potência de remate!
E isto porque, aparentemente, o “protector bucal” aumenta a força muscular na medida em que coloca o maxilar de forma adequada em relação ao crânio, cérebro e tórax, quando é mordido.
Tudo isto por uns módicos cem euros...Fantástico!

A verdade é como o azeite

por Rui Crull Tabosa, em 30.03.10

Henrique Granadeiro afirmou no passado dia 9 de Março, no Parlamento, que, enquanto presidente da Lusomundo Media, foi vítima da “pressão” de Nuno Morais Sarmento, então Ministro da Presidência, “para demitir três directores, portanto o Dr. José Leite Pereira, director do JN, Pedro Tadeu, director do 24 horas, e Joaquim Vieira, que era director da Grande Reportagem, tinham de ser sacrificados nos termos dessa imposição e perante essa imposição eu demiti-me, como é sabido. Trata-se de uma má experiência que eu até não gosto muito de recordar. Quem fez essas pressões? Foi o Dr. Morais Sarmento.”

Hoje, Nuno Morais Sarmento veio esclarecer as questões então suscitadas por Henrique Granadeiro.

Recordou que Granadeiro saiu da Lusomundo em Setembro de 2004 e Leite Pereira apenas foi nomeado director do JN em 2005, o que só por si evidencia a impossibilidade temporal da referida acusação: é que não se pode pressionar a demissão de alguém que só será nomeado quatro meses depois…

Como se não bastasse, Pedro Tadeu não foi demitido pelos Governos do PSD depois da saída de Granadeiro da Lusomundo e, ainda há dias, declarou nunca ter sofrido qualquer pressão do então governo ou da Lusomundo, o que desmente categoricamente outra das acusações do actual presidente da PT.

Resta o director da Grande Reportagem. Sem comentários...

Sarmento informou ainda que Granadeiro não se demitiu da Lusomundo em 2004 nem há registo de tal hipotético acto; pelo contrário, foi nomeado no universo da empresa para outras funções superiores, pelo que cai também a tese de que se demitiu por uma questão de carácter.

Aliás, por falar em carácter, o que pensar de alguém que diz ter sofrido graves pressões, ao ponto de se demitir, e depois as calar durante seis anos, só falando agora, num claro frete político ao PS?

Perante tão esclarecedor desmentido de Sarmento, o que cabe é perguntar qual é a credibilidade de Henrique Granadeiro para dizer, como disse, ora que falou com o primeiro-ministro uma única vez para lhe dizer que a PT ia informar a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários que estava em conversações com a Prisa para comprar a TVI (o que aconteceu a 23 de Junho de 2009), ora que só falou com José Sócrates num jantar ocorrido a 25 de Junho (onde seria evidentemente surrealista comunicar que a PT iria enviar um comunicado já emitido dois dias antes…)?

Parece que o cerco à mentira começa a apertar.

P.S.: foi pena ninguém se ter lembrado das declarações de Leite Pereira no passado dia 23 de Fevereiro, segundo as quais "Granadeiro pediu-nos para, antes de publicarmos artigos sobre a PT, o avisarmos". Afinal, sempre houve pressões...

Ainda a pedofilia e a Igreja Católica

por João Távora, em 30.03.10

 

Da autoria do Padre Anselmo Borges está aqui uma análise séria à crise na Igreja Católica*. Como qualquer abordagem séria a um assunto complexo, o artigo lança mais perguntas do que respostas.

 

* Infelizmente a página demora a abrir pois o site do Diário de Notícias é muito lento, pouco convidativo por isso.

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