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A grande mascarada e um apelo

por João Távora, em 31.01.10

 

O Partido Republicano em Portugal nunca apresentou um programa, nem verdadeiramente tem um programa. Mais ainda, nem o pode ter: porque todas as reformas que, como Partido Republicano, lhe cumpriria reclamar já foram realizadas pelo liberalismo monárquico. (…) A república não pode deixar de inquietar o espírito de todos os patriotas.

 

Eça de Queirós, «Novos Factores da Política Portuguesa»,
Revista de Portugal, Volume II, Abril de 1890, 

 

Não deveriam significar qualquer surpresa as efabuladas evocações que se difundiram e publicaram nos últimos dias a propósito dos festejos do Centenário da República que este fim-de-semana com pompa arrancaram no Porto. Estas constituíram um generoso tempo de antena atribuído ao ancilosado regime pela Comunicação Social que afinal dele julga que depende e presta vassalagem. O que se lamenta profundamente é que a Comissão das Comemorações de Santos Silva e Fernanda Rollo, em conluio com a generalidade desses OCS, em desrespeito pela pluralidade de pontos de vista e liberdade de expressão da qual se consideram exclusivos senhorios, promovam um discurso mentiroso ou idealizado sobre os republicanos da revolução do 5 de Outubro e a história dos últimos cem anos. Isto é fazer pouco da inteligência dos portugueses que conseguem desmontar a mascarada: branquear desta forma impune um dos períodos mais negros da nossa história, que emerge na sequência dum tenebroso duplo assassinato (o regicídio), em que um conjunto de terroristas e radicais se apoderaram durante dezasseis anos dos destinos de Portugal. Nem Fernando Rosas, apesar da sua militância política, tem lata para disfarçar assim as mais salientes nódoas do regime nascido em 1910. 

Nas múltiplas entrevistas recentemente concedidas pelas televisões e rádios a um qualquer porta-voz da comissão das festas, quando o pivot, por ignorância, inércia ou cumplicidade, prescinde do sua função critica ou de contraditório, tal constitui indubitavelmente um atentado aos mais basilares princípios democráticos. Quererem impingir-nos sem mais nem menos, que Portugal por causa da sua República é mais livre e desenvolvido do que países como a Bélgica, a Inglaterra, a Holanda ou a Suécia, é uma tremenda embustice que carece ser denunciada. Ignorar que a União Soviética, a China, a Alemanha nazi ou Cuba, foram ou são tão republicanas quanto os governos de Afonso Costa ou Salazar à sua época, no mínimo deveria ser motivo de escândalo. Proclamar que foi a revolução do Partido Republicano Português que trouxe a igualdade dos cidadãos perante a lei, o voto universal, ou a liberdade de imprensa, além de constituir uma prova de colossal ignorância, significa o desprezo pela profunda revolução liberal ocorrida durante o século XIX em Portugal, e um vilipendio a todos os seus protagonistas das mais diversas facções políticas; de então Almeida Garrett, Sá da Bandeira, José Estêvão, Fontes Pereira de Melo ou Ramalho Ortigão. E isso, nenhum jornalista de boa fé deveria jamais ignorar. 

É deste modo em nome da liberdade e do direito ao contraditório, que se apela a uma urgente mudança de perspectiva e atitude por parte dos OCS, chamando os críticos da Iª república, monárquicos ou republicanos, ao palanque das celebrações. Porque desprezar a História e comprometer um livre debate sobre a república em nome da propaganda, compromete em primeiro lugar a nação que todos somos. Todos. 

 

Publicado também aqui

Celebrar a balbúrdia

por Rui Crull Tabosa, em 31.01.10

A Comissão dos 10 milhões – de euros, que não de Portugueses – dá hoje o tiro de partida das comemorações da velha senhora, celebrando o 31 de Janeiro.

Amanhã bem poderia lamentar a infâmia do dia em que um grupo de assassinos carbonários mataram o Rei D. Carlos. Mas isso, penso, seria pedir demais ao sectarismo oficial da República dona de Portugal.
Mas, afinal, o que foi o 31 de Janeiro?
Uma revolta que, aproveitando-se do vergonhoso Ultimatum que a velha aliada impôs ao nosso País – e em relação ao qual a instituição monárquica era obviamente isenta de culpa -, pretendeu antecipar a balbúrdia da República, que viemos depois a conhecer entre 1910 e 1926.
O caldo de cultura da época era o insulto baixo e soez à pessoa do Rei, apontado como causa de todos os males que atingiam a Nação. A propaganda republicana, boateira e insidiosa, corroía a sociedade, instrumentalizando crédulos e ignorantes ao serviço de alguns arrivistas que ambicionavam assenhorar-se do Poder.
Quanto à acção, em si, foi pouco mais do que uma desordem pública. Um movimento indisciplinado, desordenado, juntando alguns militares subalternos e uma pequena multidão de populares curiosos, sai às ruas do Porto e dispara sobre a Guarda Municipal, quando esta os intima a fazer alto.“Então esta fez a primeira descarga, dizem ainda que para o ar, rompendo logo vivo tiroteio entre os insurrectos e os municipais” referiria no dia seguinte o jornal Primeiro de Janeiro.
Pouco tempo durou a insurreição. O pânico depressa tomou conta dos revoltosos que procuraram refúgio no edifício da Câmara do Porto, onde se renderiam ainda às 9 horas da manhã daquele dia.
Finda a revolta, as garantias individuais foram temporariamente suspensas pelo Governo, a fim de “restabelecer o império das leis e a ordem pública alterada”, e os regimentos de Caçadores 9 e Infantaria 10 dissolvidos por terem participado na revolta, “manchando assim a honra da bandeira confiada à sua guarda, como symbolo augusto da patria”.
19 anos depois cumprir-se-ia o sonho dos revoltosos do 31 de Janeiro.
A Pátria conheceria finalmente a paz, a estabilidade política, o progresso social, o desenvolvimento económico, a justiça e, acima de tudo, a Liberdade e a Igualdade. Os Portugueses seriam então todos irmãos, prometiam os republicanos...
Poucas vezes um sonho se veio a revelar tão diferente da realidade.
Cem anos depois da instauração da ditadura do partido democrático, só por clubismo, interesse ou ignorância se pode sustentar que assim não foi.
Como logo dois anos depois de proclamada a República o reconheceu António José de Almeida, ilustre polemista e dirigente do Partido Republicano, quando este futuro Presidente escreveu: ”Em Portugal, de facto, não há governo. Há só um ministério, varado de medo, que finge governar! A nossa Republica vive em ditadura plena, mas a peor das ditaduras porque é a ditadura dos bandos!... Quem impera é a tirania dos antros. Suprema miséria! Suprema vergonha!

A grande mascarada

por João Távora, em 31.01.10

(...)comemorar a Iª República é igual a comemorar o dia em que o nosso tio-avô contraiu sífilis.

Concerto de Domingo

por Rui Crull Tabosa, em 31.01.10

 

 

 

continuação:

http://www.youtube.com/watch?v=hLe-DqT2SX8&feature=related

 

http://www.youtube.com/watch?v=6a_gPWnMsdc&feature=related

 

Comemorações a gosto deles

por José Mendonça da Cruz, em 31.01.10

 

Estão lá todos, para o Porto, em celebrações, depois dos entendimentos num Orçamento do Estado que os define e às suas soluções para o país.

É apropriado que celebrem a arruaça de um punhado de espontâneos e uma meia dúzia de sargentos, precursora da República.

É apropriado que celebrem a República na qual (cito da recém-editada História de Portugal de Rui Ramos, Bernardo Vasconcelos e Sousa e Nuno Gonçalo Monteiro) «começou por vigorar o princípio de que "o país é para todos, mas o Estado é para os Republicanos"». Mais: «O que definiu a ideia de república, em Portugal desde 1910, foi a reserva desses cargos e dos empregos públicos para os republicanos», quase todos do Partido Republicano Português (PRP).

Substitua-se PRP por PS e fica claro, claro do domínio do óbvio ululante, por que razão os socialistas trazem tão junto ao coração e à carteira a celebração do centenário.

Cavaco está lá com eles.

É apropriado que esteja, depois de promover os consensos para mais um Orçamento que nos hipotecará ainda mais o futuro.

Não sei se, como Cavaco, está ou não está o PSD. Estar ou não estar o PSD é, por responsabilidade do PSD, irrelevante.

Estão lá todos, e as celebrações apenas confirmam a evidência: que a reabilitação do país só pode ser feita sem o PS e, no mínimo, apesar do PS. Que essa reabilitação não deve contar com Cavaco. E que, provavelmente, não será feita com o PSD. Espero com alguma desesperança que, ao contrário de 1926, ela seja democrática.

O astrólogo

por Rui Crull Tabosa, em 31.01.10

Vítor Constâncio veio agora dizer que o valor do défice de Portugal em 2009 foi uma surpresa que “ninguém esperava”.

Também em 2009 Vítor Constâncio foi surpreendido pelo comportamento da banca, sector que lhe cabe supervisionar.
Mas, se o governador do Banco de Portugal não vê nada do que se passa no País, o que só por si recomenda o prémio da vice-presidência do Banco Central Europeu, o mesmo não se pode dizer sobre as suas raras qualidades no campo da adivinhação.
De facto, ainda estamos bem lembrados desse vergonhoso frete de prognose que Constâncio prestou a Sócrates quando, há 5 anos, disse que, “se o Governo entre Março de 2005 e Dezembro de 2005 não tomar nenhuma medida para combater o défice, então o défice será de”, tchatchan…“6,83%”! Um cálculo sério e nada fraudulento, como se imagina.
Mas o que é verdadeiramente engraçado é o facto de Constâncio não acertar no ponto percentual de um défice passado, mas conseguir prever o défice futuro até à casa centésimal…
Definitivamente, o homem pode não ter competência para bancos centrais mas é um astrólogo do melhor…

Domingo

por João Távora, em 31.01.10

Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios

 

A caridade é paciente, a caridade é benigna; não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa; não é inconveniente, não procura o próprio interesse; não se irrita, não guarda ressentimento; não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 

 

Irmãos: Aspirai com ardor aos dons espirituais mais elevados. Vou mostrar-vos um caminho de perfeição que ultrapassa tudo: Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como bronze que ressoa ou como címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu possua a plenitude da fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. Ainda que distribua todos os meus bens aos famintos e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada me aproveita. A caridade é paciente, a caridade é benigna; não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa; não é inconveniente, não procura o próprio interesse; não se irrita, não guarda ressentimento; não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O dom da profecia acabará, o dom das línguas há-de cessar, a ciência desaparecerá; mas a caridade não acaba nunca. De maneira imperfeita conhecemos, de maneira imperfeita profetizamos. Mas quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Mas quando me fiz homem, deixei o que era infantil. Agora vemos como num espelho e de maneira confusa, depois, veremos face a face. Agora, conheço de maneira imperfeita, depois, conhecerei como sou conhecido. Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade.

 

Da Bíblia Sagrada

Gosto muito de te ver assim, leãozinho

por José Mendonça da Cruz, em 30.01.10

Não sabia como o Sporting resolveria hoje o seu cruel dilema: ganhar ao Braga e, assim, isolar o Benfica à frente do campeonato, ou perder com o Braga e, assim, não deixar isolar-se o Benfica. Resolveu-o como sempre resolve: perdendo, mais preocupado com a sorte do rival do que com o seu azar próprio.

Sombras 2010 - na coluna do Haver, a negro e sublinhado

por José Mendonça da Cruz, em 29.01.10

A haver, muitas explicações e muita acção política regeneradora por parte do PSD,

seus dirigentes, militantes e notáveis,

para que se possa um dia desculpar ao PSD ter-se apresentado (por culpa exclusiva sua) demasiado débil à discussão do OE2010,

e ter deixado passar (por inércia e falta de sentido de urgência suas) um Orçamento que não só não resolve como agrava a nossa situação económica e financeira,

e (com intolerável reserva mental) ainda ter vindo a público justificar tal posição com «responsabilidade» e «patriotismo» (quando só a fraqueza e o medo de eleições a justificam).

Sombras 2010 - Heróis com as forças dos outros

por José Mendonça da Cruz, em 29.01.10

Que dirá Sócrates, posto perante a evidência de que «o nosso maior défice é o défice de credibilidade», como acaba de admitir o primeiro-ministro grego, o socialista Papandreou?

Que dirá Teixeira Santos quando for forçado a «convidar» o Eurostat – como vai ser forçada a Grécia - a auditar as contas portuguesas, para determinar por fim se o défice público é de 2%, desculpe, de 5%, desculpe, de 7%, desculpe de 8,3%, desculpe de 9,3% do PIB ou não, e se é verdade que as autoestradas são gratuitas, e o aeroporto e o TGV?
Como explicarão Sócrates e Teixeira dos Santos que uma crise que é de origem, segundo eles, inteiramente internacional tenha atingido tão ferozmente apenas Portugal e Grécia?
Que dirá o governo socialista quando , ao querer agravar ainda outra vez a carga fiscal, lhe explicarem, como explicaram à Grécia, que isso é apenas transferir a crise do sector público para o privado, e não resolve nada?
Que dirá Teixeira Santos das agências de rating quando andar pela mão delas a fazer roadshows - como anda a Goldman Sachs com a Grécia - para vender títulos da dívida pública na China?
E que dirá Sócrates dos bancos e dos consórcios bancários (ele que se preparava para os eleger como novos bodes expiatórios do mau governo, e taxá-los mais, e paralisá-los e culpá-los da crise) quando bancos e consórcios bancários montarem para o governo português – como o JPMorgan para a Grécia - resgates e empréstimos?
Ora, dirão que tudo se deve a não ter o governo socialista baixado os braços, que tudo se deve à sua força mobilizadora.
E talvez acreditem nisso uns 36% de uma pequena minoria de palermas.
Fui eu! Eu é que peguei o touro pelos cornos!

 

Vários governos da União Europeia estão a organizar o auxílio à Grécia, por enquanto com a desconfiança da Alemanha, que considera que quem tem que limpar a casa grega é a Grécia. Grosseiramente: cavaram o buraco, agora tapem-no.

Hábil produtor de compromissos, Durão Barroso disse ao FT qual é o meio caminho: «A melhor maneira de ajudar a Grécia , é a Grécia respeitar as suas obrigações ao abrigo do pacto de estabilidade e crescimento.» Ou seja, a Grécia que se ajude, e nós ajudamo-la.
Mas o que os guardiões da eurozona de facto estão a debater em Bruxelas são empréstimos que resgatem a Grécia, com o envolvimento de consórcios bancários (a ironia tem que ser sublinhada: os bancos que, segundo Sócrates, são os culpados da crise).
Mas – e eis a maior esperança – em compensação o governo socialista em Atenas (e, visto o vazio do OE2010 e a má governação, em breve o governo socialista em Lisboa) teria que aceitar estreitos limites aos gastos públicos, e permitir à Comissão Europeia colocar as finanças gregas sob apertado escrutínio.
E eu que por vezes dava por mim a simpatizar com os euro-cépticos ...

Esperança 2010 - na UE quem não sabe governar é governado

por José Mendonça da Cruz, em 29.01.10

Assomou um raio ténue de esperança ao ler, hoje, o Financial Times. As páginas 1, 4, 5, 8 e 9 do caderno principal tratam da Grécia. E, de cada vez que é tratada a Grécia, o problema português vem associado. Pior, o único cronista que retoma a classificação insultuosa dos PIGS (ou Portugal, Grécia, Itália e (E)Spanha – em inglês Porcos) recorda que os analistas separam, mesmo dentro dos Pigs, Grécia e Portugal numa classe à parte, devido à baixa taxa de poupança (7% para a Grécia; 10% para Portugal; 20% a taxa média europeia).

Claro que o FT é um jornal pérfido, e Sócrates gostaria de ter um braço suficientemente longo para afastar gente que ousa escrever editoriais sob o lema «sem medo e sem favorecimento».
Ainda assim: o FT de hoje deu-me o alento de saber que, quando um governo, como o grego (e o português) põe um país na bancarrota, e esse país é membro da União Europeia, então a União Europeia intervém, combatendo a má governação, e tomando as medidas que os governos não sabem tomar e não tomam para endireitar crises que eles próprios fabricaram.
Quem o diz é um alto responsável da Comissão Europeia: «Podemos intervir quando as políticas de um país-membro estão a pôr em risco a estabilidade económica e financeira.» E a situação grega e portuguesa acabam de provocar a maior queda do euro.

 

 Então a tua Comissão é que vai salvar-nos, vais ser porreiro, pá?

Les beaux esprits ...

por José Mendonça da Cruz, em 29.01.10

Quanto mais o primeiro-ministro Sócrates anda desaparecido, mais o ministro Teixeira Santos se parece com ele.

Como Sócrates, também Teixeira Santos nunca deixa cair os braços e trabalha 24 horas e de noite.
Como Sócrates, Teixeira Santos revela uma interessante combinação de voluntarismo com sintomas de paranóia: não é só o Mundo inteiro estar errado e eles certos, é o Mundo inteiro, ainda por cima, persegui-los.
E como o seu superior, por fim, já revela Teixeira Santos, além de uma aversão a tudo o que é privado, sinais evidentes de deriva autoritária. Quando todos os que nos criticam são velhos do Restelo, derrotistas, pessimistas, gente com agendas secretas – como as agências de rating que não se iludiram com o vazio do OE10 e, logo, «obedecem a interesses comerciais» – desperta bem viva a memória do ditador. Para quem qualquer crítico estava «ao serviço sabe-se lá de que interesses e com que intenções inconfessáveis».

Frases que impõem respeito

por Rui Crull Tabosa, em 29.01.10

Diz Campos e Cunha:

  • O “Estado português corre o risco de, dentro de três a cinco anos, não ter capacidade financeira para assegurar funções básicas, como por exemplo segurança, saúde e educação;”
  • Nós estamos a testar os limites da nossa credibilidade internacional e é bom não brincar com o fogo…”
PS: perante esta realidade, o ministro das Finanças resolve abrir a guerra contra as empresas de rating que avaliam a dívida da República Portuguesa…

Discos da minha vida – 94

por João Távora, em 29.01.10

 

Express

 Love and Rockets

Beggars Banquet  - 1986

Uma garra para o Leão

por João Távora, em 29.01.10

 

Pedro Mendes, centro campista das escolas do Guimarães e campeão europeu ao serviço do Porto está a caminho de Alvalade, anunciou o detentor do passe, o Glasgow Rangers. Conhecido pela sua garra e inteligência de jogo, este experiente jogador irá concorrer para o lugar de Adrien Silva, jovem promessa que tem sido titular. Com esta esplêndida aquisição confirma-se que o Sporting começa a época com quatro meses de atraso. 

Sexta-feira com o rating em alta

por Corta-fitas, em 29.01.10

 

 

Cameron Diaz

Duplicidade

por Rui Crull Tabosa, em 29.01.10

Mao Tsé Tung matou cerca de 65 milhões de pessoas.

Mas um fotógrafo acha normal fazer uma fotomontagem desse ditador comunista com Marilyn Monroe. O objectivo deve ser, presumo, o de tornar mais simpática a imagem do criminoso chinês.

Tudo bem. Não deve haver limites à criação artística, dirão as almas politicamente correctas. 

Curioso é que as autoridades alemãs permitam que uma galeria de Bona possa expor essa obra.

Seria também assim caso a montagem fosse com Hitler ou Mussolini?

Provalelmente não. Tem de haver limites à criação artística, dirão as almas politicamente correctas...

E é assim que a indulgência que os Estados ocidentais  têm para com o comunismo os leva, como sucede neste caso, a estarem-se  literalmente nas tintas para as dezenas de milhões de chineses que o camarada Mao assassinou.

Afinal, eram amarelos...

Onde está Sócrates?

por Duarte Calvão, em 29.01.10

 

Um sinal claro de que este orçamento não vale grande coisa é que o primeiro-ministro anda desaparecido em parte incerta e deixa ao pobre Teixeira dos Santos a árdua tarefa de dar "sinais de confiança" por tudo quanto é televisão. Já se sabe que para os "magos da comunicação" o "chefe" só deve aparecer quando tem boas notícias para dar e deve encarregar os subalternos das más. Ninguém arranja por aí uns Magalhães para Sócrates distribuir numa escola? Um acordo com o MIT? Uns estágios para jovens licenciados?  Uma meia-maratona? Ao menos uns painéis solares? É que até eu já ando com pena do ministro das Finanças, que não é de ferro e um dia destes cai para o lado.

perguntas oportunas

por Rui Crull Tabosa, em 28.01.10

"Falando em função pública, estarão os Abrantes com vontade de continuar a trabalhar se lhes for congelado o salário? A verdade é que ainda não os vi dizer nada sobre o Orçamento."

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