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O PGR e o Freeport

por Francisco Almeida Leite, em 31.03.09

Numa altura em que muitos continuam a desvalorizar o chamado "caso Freeport", sugiro uma olhadela ao site oficial da Procuradoria-Geral da República. Quem se der a esse trabalho constata que este ano o Procurador-Geral da República só emitiu quatro comunicados, todos eles sobre o "caso Freeport" ou com ele directamente relacionados: a 10 e 29 de Janeiro, a 9 de Fevereiro e a 31 de Março. No ano passado, até à mesma data, os primeiros três meses do ano, a PGR tinha emitido seis comunicados, nenhum deles sobre o "caso Freeport". A saber: sobre o Grupo de Direcção e Coodenação da Investigação, sobre o caso BragaParques, sobre o duplo homicídio ocorrido em Rio de Mouro, sobre o director nacional adjunto da Polícia Judiciária, sobre a sessão de 11 de Março do Conselho Superior do Ministério Público e sobre o "dossier Madeira". De resto, acrescente-se, no ano passado não houve um único comunicado sobre o "caso Freeport". Nem um.

O ouvidor

por Francisco Almeida Leite, em 31.03.09

Magalhães

por Francisco Almeida Leite, em 31.03.09

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, disse hoje que não há atrasos na distribuição dos Magalhães, computadores que são uma espécie de ícone da propaganda deste Governo. Segundo a ministra, os últimos 150 mil Magalhães vão chegar aos alunos depois da Páscoa. "Não há nenhum atraso, o que há é uma antecipação", garantiu Maria de Lurdes Rodrigues.

Quando hoje soube disto, lembrei-me de uma história que me contaram no fim-de-semana passado e que me chocou, pelos seus contornos rocambolescos. Segundo um amigo meu, as instituições encarregues de distribuir os computadores ficaram a saber que em algumas zonas do Alentejo os Magalhães têm aparecido em feiras à venda por 25 euros...

Sim, leram bem. Famílias que têm acesso a computadores vão depois transacioná-los em feiras e mercados. Eu também não quis acreditar. Mas quem contou não estava a brincar. É o País que temos. Não há ninguém que possa controlar para onde vai o dinheiro dos nossos impostos? Em tempo de crise devia haver ainda mais cuidado com a aplicação dos dinheiros públicos. Somos nós todos que pagamos os computadores que andam nas feiras a ser vendidos ao lado da t-shirt da moda e do DVD pirata.

Longe vão os tempos em que o PCP se assumia como vanguarda da classe operária, agora se olharmos de perto a Lista do PCP ao Parlamento Europeu os grandes arautos da extrema esquerda nacional são, antes de mais, professores sindicalistas, bolseiros associados, funcionários públicos e sindicais:

 

João Ferreira, logo em segundo lugar, atrás de Ilda Figueiredo,  é bolseiro de investigação científica, classe que tem ainda um outro representante seu na lista, Inês Zuber, em oitavo;

 

Ana Rita Carvalhais, em terceiro, é uma bem conhecida dirigente do Sindicato dos Professores do Centro, da FENPROF e obviamente da CGTP-IN;

 

Ana Avoila, grande líder sindical da função pública e da CGTP-IN, é sexta;

 

E também integram a lista: Manuel Rodrigues, FENPROF, de Viseu; Margarida Leça, FENPROF, de Guimarães; Rogério Reis, Professor, do Porto; Carlos Ribeiro, Professor, dos Açores, Margarida Fonseca, FENPROF de Coimbra, Dulce Pinheiro, FENPROF, de Castelo Branco...

 

Isto é, mais de um terço dos candidatos do PCP ao Parlamento Europeu são professores e sindicalistas de topo. O primeiro e único operário da lista é Adelino Nunes, dirigente sindical dos metalúrgicos, em 25º. Um pescador, José António Amador, é 28º (candidato suplente).

 

Também estão na lista, claro, dois habituais “compagnons de route” dos Verdes, além dos carismáticos Padre Edgar Silva, resistente, e mártir, na Madeira, que ocupa a 7ª posição, e José Saramago, o grande escritor, em 10º. 

 

Ficamos à espera das outras listas, em especial a do Bloco de Esquerda, cujo directório máximo de dez membros, tem oito professores e dois jornalistas.

 

Navegações

por Luís Naves, em 31.03.09

Concordo inteiramente com o que escreve João Gonçalves neste post.

A oposição deve fazer o juízo político dos quatro anos de governação, não deve alimentar a estratégia de vitimização do primeiro-ministro. O caso Freeport pertence à justiça e deve ser discutido nesse contexto.

Nas próximas legislativas estará em causa aquilo que aconteceu nos últimos quatro anos. Os portugueses vivem melhor do que em 2005? A fragilidade anterior da economia não tornou mais grave a crise internacional? Foram feitas as reformas de que o País precisava? Mentiram-nos ou disseram-nos a verdade? Aproveitou ou não o PS a sua maioria absoluta para se apoderar de muitos sectores da sociedade? A oposição apresenta alternativas ao actual poder?

Estas é que são as perguntas.

Nas colunas

por João Villalobos, em 30.03.09

Dire Straits, «Why Worry»

Eleições

por Francisco Almeida Leite, em 30.03.09

Fiquei a saber pelo Paulo Querido, via Twitter, que o jornal Público lançou um blogue especial para a cobertura das três campanhas eleitorais deste ano. Carlos Santos, Gabriel Silva, Luís Novaes Tito, Tiago Azevedo Fernandes e o próprio Querido são os autores dos posts.

Marcelo e Alexandra

por Francisco Almeida Leite, em 30.03.09

Pela segunda vez em duas semanas, dei comigo a ver o programa de entrevistas de Alexandre Lencastre, na TVI24. E gostei, mais uma vez. O entrevistado era Marcelo Rebelo de Sousa, pelo que acabei por ficar literalmente agarrado ao programa. Alexandra ajuda. Faz perguntas e deixa falar, o que é um descanso. Não quer intervir e fazer-se notada como outros entrevistadores da concorrência.

Marcelo Rebelo de Sousa, esse, esteve igual a si próprio. Assumiu-se como "cristão heterodoxo", tendo dito que para ele dar aulas era como rezar. Pecador confesso, disse que o seu único medo era passar muito tempo no purgatório. Marcelo evitou falar de política e do PSD, só o fez quando disse que ia responder às perguntas "com verdade" glosando com o lema da sua líder, e deixou para o fim o melhor: "tenho mais vocação para primeiro-ministro do que para Presidente da República". Mas Cavaco Silva também tinha, como lembrou, e bem, Marcelo. O professor está nitidamente a fazer a rodagem para um dia avançar para Belém.

"Governance" no Sporting

por Francisco Almeida Leite, em 30.03.09

Assisti, ao longe, ao congresso do Sporting Clube de Portugal, em Santarém, de onde parece ter saído uma espécie de vaga de fundo a favor de uma recandidatura de Filipe Soares Franco. Com José Eduardo Bettencourt fora da corrida por razões profissionais, muitos estão a virar-se para a continuidade de Soares Franco, o que não me parece uma boa ideia. A tese começou a correr e ainda não ouvi o actual presidente dizer se aceita continuar depois do que se discutiu no congresso - muito pouco, aliás, à semelhança de alguns congressos partidários.

Mais importante foi, no entanto, uma corrente que começa a ganhar força para que o Sporting evolua para uma administração e gestão mais moderna. É óbvio que algo tem que mudar no clube. Não sei se o modelo de governance é ou não o ideal, mas parece-me evidente que o clube tem que definir melhor se faz sentido manter uma SAD com três ou quatro almas que mandam em tudo e mais de uma dezena de membros do conselho directivo, que são, na maior parte, meras figuras decorativas.

Concordo com Bettencourt e Rogério Alves, que ontem defenderam, na TVI 24, que o próximo presidente do SCP deve ser pago e deve ter uma equipa mais pequena e mais coesa. Já não concordo com a ideia, que aliás mereceu também a aprovação de Ernesto Ferreira da Silva, da próxima direcção manter a todo o custo o actual treinador, Paulo Bento. Nem acho que se deva sacrificar tudo com a perspectiva mirífica de estarmos a apenas quatro pontos do líder. Dificilmente lá chegaremos e as derrotas humilhantes que o Sporting já sofreu esta época vão pesar muito mais na História do clube do que qualquer sonho de chegar ao título. É preciso recentrar a discussão: primeiro, o clube, depois o novo presidente, a nova direcção e, por fim, um novo treinador. Nenhum destes patamares pode ser esquecido. Quem pretenda saltar um deles comete um erro estratégico.

Emoções básicas (50)

por Luís Naves, em 30.03.09

 

Haverá sempre esmeraldas

As notícias dizem que a situação internacional é bem mais grave do que se supunha. Aliás, ao longo dos últimos meses temos tido surpresa atrás de surpresa: em cada momento, a situação é sempre pior do que se supunha. Os próximos dias serão importantes para o futuro do capitalismo e a sequência desta crise, com a reunião do G20.

Numa cena de A Cidade e As Serras, de Eça de Queiroz, um banqueiro tenta convencer a personagem principal, Jacinto, a investir numa exploração de esmeraldas algures na Ásia. Jacinto duvida e pergunta se foram feitos estudos, se encontraram esmeraldas. E o banqueiro responde: “Há sempre esmeraldas desde que haja accionistas”.

Certas coisas não mudam e talvez haja sempre esmeraldas. Mas foram capitalistas assim que nos trouxeram ao ponto onde estamos. Por outro lado, este será um daqueles momentos da história que mais tarde produzem a sensação de termos vivido algo de invulgarmente intenso. Os acontecimentos precipitam-se sem aparente relação entre si. Tal como aconteceu em outras ocasiões: após a queda do muro de Berlim, por exemplo, ou no final da década de 60 e início de 70, nos anos 30 ou antes da Primeira Guerra Mundial, nas décadas de 70 e 40 do século XIX, em sucessivos saltos de 20 ou 30 anos.

A consciência de termos vivido a História surge mais tarde, mas pelo menos desta vez não podemos ter a atitude de Jacinto e dizer "que é tudo uma seca". 

 

Por lamentável erro, indisfarçável ignorância, chamei Joaquim à personagem Jacinto de Eça. Fica a correcção.

Nas colunas

por João Villalobos, em 30.03.09

Sérgio Godinho, «Só Neste País (teledisco nada oficial)»

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Contabilista, precisa-se

por Pedro Correia, em 29.03.09

Voltámos à fase das contas neste cada vez mais falhado apuramento para o Mundial. Não precisamos de um seleccionador: precisamos antes de um bom contabilista.

Apagão hipócrita

por Francisco Almeida Leite, em 29.03.09

Eu confesso aqui e agora que não aderi ao apagão ecológico que ontem se fez em Lisboa, à imagem do que se passou noutras cidades portuguesas e estrangeiras. Não o fiz por várias razões. A primeira: tinha um jantar em casa e não dava muito jeito fazê-lo à luz das velas entre as oito e as nove da noite. Mas a razão principal teve a fazer com o desperdício energético que existe nesta cidade e que me leva a pensar que António Costa só pode estar a brincar quando associa a capital a esta iniciativa. Um pouco por todo o lado a Câmara Municipal de Lisboa dá o exemplo oposto, ao deixar candeeiros acesos durante dias inteiros.

Não nos podem pedir para fecharmos as luzes de nossa casa, que somos nós que pagamos, quando a CML, gerida com o dinheiro dos nossos impostos nacionais e municipais, desperdiça energia. Não brinquem connosco, nem todos querem fazer figura de parvos. Quando quero economizar energia faço-o por vontade própria e não por causa de modas.

Leituras de domingo

por Francisco Almeida Leite, em 29.03.09

1. "Ainda estamos no intervalo...", do Afonso Azevedo Neves.

2. "As vaias nunca deram longevidade política", do Paulo Pinto Mascarenhas.

3. "A night at the opera", do Pedro Sales.

4. "Novo?", de Gabriel Silva.

5. "Breve nota acerca das pressões sobre os magistrados portugueses", de Carlos Vidal.

Carlos Querias

por Nilton, em 29.03.09

Queiroz disse no final do jogo que ainda podemos ir buscar pontos aos resultados dos outros. O que ele quer dizer é que temos melhores hipóteses de passar quando não estamos dependentes das decisões dele.

 

Não me parece estranho não irmos à África do Sul. Desde 1400* que Portugal tem problemas em dobrar o Cabo das Tormentas.

 

* (Uma adenda para os "chatos" que se irritam com tudo e já vieram comentar a falta de rigor no ano que Bartolomeu Dias dobrou o cabo. Desde 1400 no sentido de "desde há uma data de anos". Falo dos problemas que tivemos para o dobrar não do ano que o fizemos. Se quisesse o ano exacto saberia. E mesmo que não, sei fazer google)

Por vezes a bola não entra

por Pedro Correia, em 29.03.09

Cristiano Ronaldo filosofando após o Portugal-Suécia (0-0) desta noite: "A bola não quis entrar. Futebol é assim: por vezes a bola não entra."

 

Tão bom a filosofar como a jogar pela selecção. Melhor que ele, só mesmo Carlos Queiroz a organizar a equipa contra o poderosíssimo onze sueco, pondo Deco a suplente. Na noite do apagão planetário, nada mais adequado. Com o resultado que sabemos.

Leituras

por Francisco Almeida Leite, em 28.03.09

1. "Ça Va De Soi", do João Gonçalves.

2. "Estamos no Intervalo", do Afonso Azevedo Neves.

3. "Olhó DVD Pirata", de Tony Almeida.

4. "TVI Divulga DVD, na posse da polícia inglesa (...)", de Mário Carneiro.

5. "Freeport, Sócrates e Smith", de Orlando Castro.

 

Postal blogosférico

por Tiago Moreira Ramalho, em 28.03.09

O Miguel Esteves Cardoso passa a partir de agora a escrever no Geração de 60. Grande aquisição, sim senhor.

Também quero

por Tiago Moreira Ramalho, em 28.03.09

O Insurgente tem um blogue sombra. Eu também quero!

É amanhã, bem podia ser para hoje

por João Villalobos, em 27.03.09

Que me desculpem José Sócrates e a TVI (mais) um post umbiguista mas amanhã a partir das 10.00H vai para o ar na Antena 1 «Hotel Babilónia», programa do Pedro Rolo Duarte e do João Gobern, reunindo a conversa com um grupo divertido de Facebookianos no qual me incluo.

Falámos de para que serve, não serve e servirá esta rede social e tive a oportunidade de rever o João, meu ex-director no Se7e e uma pessoa única por muitas razões, todas elas amáveis e estimáveis. Já quanto à sua selecção musical no programa, as amizades ficaram um bocado à parte. Acordai cedo e "ouvide" que não vos arrependereis.

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