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“A notícia da minha morte é claramente exagerada”. Foi assim que, em 1847, Mark Twain comentou no “New York Journal” uma informação jornalística que acabava de sair. Um caso extremo de resposta a um rumor. Os rumores correm no sangue da política, muitas vezes são pistas para se identificar uma democracia amadurecida, que enfrenta um certo apodrecimento. Podem apimentar um jogo monótono, ser motivo de piadas, levar ao debate e depois de explicados serem necessários para uma espécie de catarse. Politicamente falando, um bom rumor até pode ser útil se tiver em si eloquência e pairar sobre as conversas como um fumo cinzento e sem proveniência específica. Oficializar um rumor é leva-lo para a sede nacional de um partido. Os norte-americanos são incisivos na criação de rumores, os franceses elegantes, nós apenas amadores.
Pouco sei sobre Fernanda Câncio. Para além do seu trabalho enquanto jornalista, conheço-lhe o hábito de ir ao mesmo cinema que frequento. Não é de Fernanda Câncio que se trata. É do rumor pelo rumor. Sócrates deve ser um dos poucos casos mundiais, para não dizer o único, de um político que passa, em pouco mais de três anos, de alegado homossexual a acusado de favorecer a namorada. Os políticos portugueses não têm de saber formar rumores, já fico contente se souberem fazer oposição.
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