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Faz hoje 40 anos. Martin Luther King, um dos homens mais notáveis do século XX, Prémio Nobel da Paz em 1964 e defensor infatigável dos Direitos Humanos, caía assassinado em Memphis. As balas homicidas não conseguiram apagá-lo da História: antes pelo contrário, deram ainda maior dimensão à sua justa luta pelos negros norte-americanos, que um século após a abolição da escravatura viviam em condições de indignidade cívica.
King era um orador eloquente e arrebatado, que inflamava multidões com as suas prédicas cheias de referências bíblicas. O mais notável dos seus discursos foi pronunciado a 28 de Agosto de 1963, coroando a grandiosa marcha pelos direitos cívicos realizada nesse dia em Washington.
É o célebre discurso em que anuncia à multidão que tem um sonho.
Aqui ficam alguns trechos dessa vibrante alocução, cujos ecos chegaram intactos aos nossos dias:
"Não nos deixaremos afundar no vale do desespero. Digo-vos, meus amigos, mesmo que tenhamos de enfrentar as dificuldades de hoje e de amanhã, que eu ainda tenho um sonho. Um sonho que mergulha as suas raízes mais profundas no sonho americano.
Tenho o sonho de que esta nação acabará por se erguer e viver o significado autêntico do seu credo - termos por verdade evidente que todos os homens foram criados para serem iguais.
Tenho o sonho de que nas rubras colinas da Geórgia os filhos dos antigos escravos e os filhos dos antigos proprietários de escravos possam sentar-se juntos à mesa da fraternidade.
Tenho o sonho de que até o Estado do Mississipi, um Estado asfixiado pelo calor da injustiça, asfixiado pelo calor da opressão, se transformará num oásis de liberdade e justiça.
Tenho o sonho de que os meus quatro filhos pequenos vivam num país em que sejam julgados pelo seu carácter e não pela cor da sua pele."
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